Two days ago I posted about Gerard Smith's death. One friend of mine read it and intimated me to post one song with whistling about another person who had died this week. Her name is Neuzinha Brizola, she is a Brazilian singer and had only released one album, eponymous, from 1983. My friend realized that I wasn't write about her so early, so he offered himself to do it. He wrote about everything, except about the song with whistling, so I ain't translating the article. If you liked Brizola's whistled song, go to Google Translate and do the dirty job... LOL
With you, Thiago Cezário:
No post de hoje vamos falar de Neuzinha Brizola. Que no último dia 27/04 morreu aos 56 anos por complicações pulmonares decorrentes de uma hepatite. Mas quem foi Neuzinha Brizola? Mas que diabos de música essa mulher fazia? Pois então, Neuzinha era filha do ex-governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. Brizola governou o Rio de Janeiro entre 1983 e 1987.
Neuzinha era problema. Ela literalmente gostava de causar. No início dos anos 80 Neuzinha inventou uma festa de casamento no alto do Terminal Rodoviário Menezes Cortes. A festa foi celebrada pelo então produtor do seu primeiro disco, Paulo Coelho. Vestida toda de preto, Neuzinha fez exigências para a festa que eram no mínimo estranhas. Tinha convidadas chicoteadoras, garçons vestidos de Klu Klux Klan, mulheres engolidoras de fogo entre outras esquisitices. Se meteu em várias confusões, escândalos, baixarias, brigas, foi acusada de tráfico de drogas, cheirava cocaína, enfim... aprontava todas. Neuzinha era tão porra-louca que chegou a posar pra Playboy! Claro que ela não foi capa da publicação, mas ela mostrava seus seios em algumas páginas. A publicação foi suspensa pelo seu pai, então, governador do Rio, por achar que isso não pegaria bem pro seu governo. Neuzinha tinha visual rock, e era de fato uma “riot girrrl” para sua família.
Em 1983 se juntou a Joe Euthanasia e gravaram um disco. O grande e único hit do disco foi “Mintchura”. Uma espécie de rock-piada que narra a história de uma garota desenganada por um suposto playboy que convidara pra uma festa em uma cobertura e chegando lá, não passava de um modesto quitenete. “Mintchura” foi um grande sucesso nas rádios e Neuzinha chegou a participar de vários programas de televisão, dentre eles Chacrinha e Globo de Ouro. O disco era recheado de músicas simples, bem estilo new wave. Quem diria que Neuzinha faria uma versão de “Back In The U.S.S.R.”? Acreditem! Neuzinha transformou esse clássico em “Voltando a Nova Iguaçu.” A música que abre o disco é a urgente “107 Interurbano a Cobrar”. Aqui, Neuzinha está presa em uma cabine telefônica e não tem mais fichas pra pedir ajuda. Entre gritos de horror e pedidos de socorro, o refrão diz: “Help, venha me salvar depressa, não posso passar pela fresta, estou sentindo sufocar. Help, uma mensagem telepática, essa situação hepática, um interurbano a cobrar.” Apesar do disco ser divertido e bem sacado, foi um fracasso de venda e Neuzinha sai de cena.
With you, Thiago Cezário:
No post de hoje vamos falar de Neuzinha Brizola. Que no último dia 27/04 morreu aos 56 anos por complicações pulmonares decorrentes de uma hepatite. Mas quem foi Neuzinha Brizola? Mas que diabos de música essa mulher fazia? Pois então, Neuzinha era filha do ex-governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. Brizola governou o Rio de Janeiro entre 1983 e 1987.
Neuzinha era problema. Ela literalmente gostava de causar. No início dos anos 80 Neuzinha inventou uma festa de casamento no alto do Terminal Rodoviário Menezes Cortes. A festa foi celebrada pelo então produtor do seu primeiro disco, Paulo Coelho. Vestida toda de preto, Neuzinha fez exigências para a festa que eram no mínimo estranhas. Tinha convidadas chicoteadoras, garçons vestidos de Klu Klux Klan, mulheres engolidoras de fogo entre outras esquisitices. Se meteu em várias confusões, escândalos, baixarias, brigas, foi acusada de tráfico de drogas, cheirava cocaína, enfim... aprontava todas. Neuzinha era tão porra-louca que chegou a posar pra Playboy! Claro que ela não foi capa da publicação, mas ela mostrava seus seios em algumas páginas. A publicação foi suspensa pelo seu pai, então, governador do Rio, por achar que isso não pegaria bem pro seu governo. Neuzinha tinha visual rock, e era de fato uma “riot girrrl” para sua família.
Em 1983 se juntou a Joe Euthanasia e gravaram um disco. O grande e único hit do disco foi “Mintchura”. Uma espécie de rock-piada que narra a história de uma garota desenganada por um suposto playboy que convidara pra uma festa em uma cobertura e chegando lá, não passava de um modesto quitenete. “Mintchura” foi um grande sucesso nas rádios e Neuzinha chegou a participar de vários programas de televisão, dentre eles Chacrinha e Globo de Ouro. O disco era recheado de músicas simples, bem estilo new wave. Quem diria que Neuzinha faria uma versão de “Back In The U.S.S.R.”? Acreditem! Neuzinha transformou esse clássico em “Voltando a Nova Iguaçu.” A música que abre o disco é a urgente “107 Interurbano a Cobrar”. Aqui, Neuzinha está presa em uma cabine telefônica e não tem mais fichas pra pedir ajuda. Entre gritos de horror e pedidos de socorro, o refrão diz: “Help, venha me salvar depressa, não posso passar pela fresta, estou sentindo sufocar. Help, uma mensagem telepática, essa situação hepática, um interurbano a cobrar.” Apesar do disco ser divertido e bem sacado, foi um fracasso de venda e Neuzinha sai de cena.
Então, no final do anos 80 ela se mudou pra Amsterdã onde morou por cinco anos. Lá ela continuou aprontando e se divertindo à sua maneira. Jogava cartas com as prostitutas durante a tarde e estava sempre em contato com drogas liberadas. Viciada e obesa, Neuzinha retorna ao Brasil pra se tratar e refazer sua vida. Se lança como produtora teatral, cria uma produtora com sua filha e começa a trabalhar na possibilidade de trazer bandas de heavy metal pro Brasil.
Em 2004, por iniciativa de Johann Heyss resolve lançar o “The Neusinha Brizola Experience”. Um disco-tributo à Neuzinha. Com participações variadas eles regravaram todas as músicas do disco de 1983.
Em 2008, duas garotas resolvem homenagear Neuzinha. Luciana Lima e Bianquinha formam o duo “Elastano” e fazem uma versão de um dos seus maiores hits do passado, a música “Zumbi”. Bianquinha (seu nome verdadeiro é Bianca Jahara) foi participante da oitava edição do reality show Big Brother Brasil realizado pela emissora TV Globo.
Fiquem aí com a música “Garota Vulgar”. Música que tem assobio, o que justifica a presença de Neuzinha nesse espaço.
Em 2004, por iniciativa de Johann Heyss resolve lançar o “The Neusinha Brizola Experience”. Um disco-tributo à Neuzinha. Com participações variadas eles regravaram todas as músicas do disco de 1983.
Em 2008, duas garotas resolvem homenagear Neuzinha. Luciana Lima e Bianquinha formam o duo “Elastano” e fazem uma versão de um dos seus maiores hits do passado, a música “Zumbi”. Bianquinha (seu nome verdadeiro é Bianca Jahara) foi participante da oitava edição do reality show Big Brother Brasil realizado pela emissora TV Globo.
Fiquem aí com a música “Garota Vulgar”. Música que tem assobio, o que justifica a presença de Neuzinha nesse espaço.
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The wolf whistle is in 1:25". ^^
Quando ela anda pela rua
olhando a vitrine sem ter nada a fazer
gastando a mesada do papai, ai ai.
É uma mina que não tem nada a ver
frequenta a praia lá no Beverly Hills
adora ser calunia social
e saí por aí todo o dia a desfilar
e a noite sempre está no Chico's Bar.
Garota vulgar, modelito caviar
madame seu futuro é devagar
Quando ela anda seminua
no country, na praia ela quer faturar
gastando a mesada do papai, ai ai
é uma mina que não tem nada a ver
frequenta o ico e o castel também, viu?
adora ser calunia social
e saí por aí todo o dia a desfilar
e a noite sempre está no chico's bar.
Garota vulgar, modelito caviar
madame teu futuro é devagar
Garota vulgar, modelito caviar
madame teu futuro é devagar
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